A
Hitória da Lingerie
O vestuário Underwear vem com sua história e intimidade feminina
atravessando e se modificando por varias décadas, assim como as mulheres
obtiveram varias conquistas, a lingerie também obteve.
Usamos varias peças que compõem as chamadas lingeries, também
conhecidas como “roupas de baixo”, são elas: calcinhas, sutiãns, cintas-ligas,
espartilhos e camisolas. Nos dias atuais a lingerie alem de ser uma peça
intima, necessária e confortável ela desperta a sensualidade feminina e todo o
tipo de fantasia, pois existe relação da roupa intima com erotismo chamado
Fetiche.
A história da lingerie
começa por volta do segundo milênio antes de Cristo. Em Creta, as mulheres
usavam um corpete simples que sustentava a base do busto, projetando os seios
nus. Essa "moda" era inspirada na Deusa com Serpentes, ideal feminino
da época.
Na Idade Média, surgiram os ancestrais do corselete. Um deles era a
cota, uma túnica com cordões. O outro era conhecido como bliaud, uma espécie de
corpete amarrado atrás ou nas laterais, que apertava o busto como uma couraça e
era costurado à uma saia plissada.
Do século XV ao XVI,
durante o Renascimento, a roupa íntima feminina ficou ainda mais rígida. É
nesta época que surgiu o corps piqué, um corpete pespontado que apertava o
ventre, afinava a cintura e deixava os seios com aspecto de cones. Esta peça
era construída com uma haste, que muitas vezes era feita de madeira de buxo ou
marfim. Havia, ainda, uma haste de metal central que, em alguns modelos,
chegava a pesar até um quilo. No entanto, estes corpetes começaram a causar
polêmica entre médicos esclarecidos, pois comprimiam órgãos internos, causando
entrelaçamento de costelas e até a morte.
Somente no século
XVIII é que as mulheres começam a respirar, literalmente, um pouco mais
aliviadas. É que as hastes de madeira e metal foram substituídas pelas
barbatanas de baleia. Os decotes aumentaram e os corseletes passaram a ser
confeccionados para comprimir a base do busto, deixando os seios em evidência.
Também foi nesta época que os corseletes ganharam sofisticação. Eram bem
trabalhados com bordados, laços e tecidos adamascados
No século XIX, as
crinolinas (anáguas confeccionadas com tecidos rígidos, feitos de crina, para
armar as saias), praticamente desapareceram. Mas o corselete permaneceu na
moda. Além do corselete, as roupas
íntimas eram compostas por calças que chegavam até os joelhos, cheias de
babadinhos.
Nos anos 20, as roupas íntimas eram formadas por um conjunto de
cintas, saiotes, calcinhas, combinações e espartilhos mais flexíveis. E a
lingerie passou a ter outras cores, além do tradicional branco. A partir de
então a evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que
tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.
No século 19, eram usadas ceroulas, que iam até abaixo dos joelhos. O
surgimento da lycra e do nylon permitiu uma série de inovações em sua
confecção, que possibilitou até a criação de um modelo curioso nos anos 90: uma
calcinha com bumbum falso, que contém um enchimento de espuma de nylon de
vários tamanhos e modelagens. Um acessório sensual muito usado na década de 20
foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston
exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam
ao som frenético das jazz-bands. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único
acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as
meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do
náilon em 1935.
Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas às cintas,
continuaram sendo usados pelas mulheres, mas não por uma imposição e sim por
uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos
de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental.
Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava
o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino.
Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em
praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres
afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas
os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e
estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em
rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do
que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.
Então com o passar dos anos a lingerie foi se
modificando e hoje nenhuma mulher vive sem ela.
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