A História do Sutiãn
Todas
mulheres estavam cansadas do incomodo dos espartilhos quando em 1889 a Francesa
Herminie Cadolle decidiu cortar a parte de cima dos mesmos, dando origem ao
sutiã, mas em 1900 foi a americana Mary
Tucek que percebeu que faltava algo para sustentar os seios das mulheres e
criou uma peça com bojos separados, alças nos ombros e preso na parte de trás
por colchetes. A invenção foi patenteada somente em 1914, pela norte-americana
Mary Phelps Jacobs mais conhecida como Caresse Crosby. Apesar de ter dado uma
aparência mais moderna ao sutiã, Phelps não conseguiu o sucesso desejado, com
isso ela acabou vendendo sua patente para a Warner Bros onde o Sutiãn passou a
ser industrializado.
Em
1920 Surge o modelo composto por dois triângulos de crepe, jérsei ou cambraia,
presos a um elástico que passava sobre os ombros e cruzava nas costas. As
jovens mais liberadas não queriam exibir seios opulentos – o sutiã então
achatava o busto.
Em
1930 A invenção do náilon trouxe mais conforto. Como os peitos empinados voltam
a fazer sucesso, chega ao mercado, em 1935, o primeiro sutiã com bojos e
pespontos circulares.
Em
1940 Facilidades trazidas pelo náilon (não amassar, secar rápido e deixar a
peça mais leve e com um toque de brilho) foram os principais atributos do sutiã
nessa época. Surgem enchimentos com espuma para aumentar e empinar ainda mais
os seios.
Em
1960 O alvo eram as adolescentes. Modelos mais simples e delicados são lançados
nessa época, marcada pelo surgimento das alças elásticas reguláveis. Em 1968,
algumas feministas queimaram seus sutiãs em frente ao Senado americano em forma
de protesto.
Em
1970 Com a revolução sexual, a mulherada aboliu o uso da peça, que ganhou
costura no meio dos bojos para melhorar a sustentação. Outra marca do período
foi o uso de tecidos transparentes e das rendas nas roupas íntimas, que ficam
mais leves.
Em
1980 O surgimento da lycra faz a alegria da indústria. Combinado a fibras
naturais, como o algodão, o tecido permite o ajuste perfeito ao corpo e muito
mais conforto para quem usa. Madonna lança o conceito “outwear”: os bodies,
bustiês, corpetes e sutiãs viram roupas de sair.
Em
2000 O negócio é o “efeito silicone” com a criação do bojo tecnológico. Há o
modelo push-up, capaz de levantar e juntar os seios, e os bojos com bolhas
estrategicamente situadas para aumentar e modelar os seios pequenos e médios.
Nos
dias atuais o sutiã não é usado apenas com a finalidade de sustentar os seios,
mas sim com a finalidade de tornar a região do busto mais sexy. A peça hoje tem
um design moderno, confortável e que esbanja a sensualidade do corpo feminino.
O Sutiãn é uma das peças de roupa mais complexas que existe. Para confeccionar
o sutiã é necessário uma mão-de-obra especializada e numerosa, já que muitas
etapas de sua produção ainda não podem ser robotizadas.
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